Dos confins mais distantes de minh’alma
Onde meus sonhos assasinados
Inexistem, sem memórias
De algum lugar sombrio
Em que a umidade é tao densa
Que pode-se toca-la
Dos lugares mais insípidos do meu corpo
Onde nem ratos sobreviveriam
É desse meu mundo distante
Inalcançável e morto
Que renasce a psicose
A cada noite vulnerável
Ela me canta ao canto do ouvido
As mentiras mais sinceras
E a verdade torna-se maleável
E delicademente corrompida
É nessas noites que te desejo
Insana dependência
Da dor que me causas
Amor masoquista.